quarta-feira, 23 de abril de 2014

PM e bombeiros do Rio Grande do Norte iniciam greve


  • PMs e bombeiros do Rio Grande do Norte protestam em frente à sede do governo do Estado, em Natal
    PMs e bombeiros do Rio Grande do Norte protestam em frente à sede do governo do Estado, em Natal
Policiais Militares e homens do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte iniciaram uma paralisação nesta terça-feira (22). Com a greve, o atendimento a ocorrências e patrulhamento está limitado. Apesar disso, ônibus e comércio funcionam normalmente em Natal.
De acordo com o Sintro (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do RN), não foram registradas ocorrências anormais por conta da paralisação da polícia e os ônibus estão circulando pela capital potiguar.
Desde as 7h da manhã, quando ocorreu a troca de turno, os militares cruzaram os braços para pressionar o governo do Estado a atender uma série de reivindicações.
A Procuradoria Geral do Estado informou que os militares que aderiram ao movimento vão responder a processos administrativos e podem ser presos, terem os salários cortados e serem desligados das corporações. Ainda não há registros de prisões.
Os PMs disseram que as equipes só vão sair às ruas com carros em condições legais e quando tiverem coletes e armamentos em condições de trabalho. Militares alegaram que muitos dos veículos utilizados para patrulhamento e outras ocorrências estão sem condições de uso, velhos e quebrados. Policiais também denunciam que trabalham com equipamentos fora da validade, como coletes, e armamentos obsoletos e sem munições suficientes.
Segundo a Associação de Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do RN, a categoria também pede um reajuste de 56,7% nos salários, implantação do auxílio alimentação e a convocação de 824 candidatos aprovados na segunda fase do último concurso da PM. Além do cumprimento da lei 463/2012, que institui o pagamento das remunerações e das férias por níveis.
Para tentar evitar a paralisação, o governo do Estado anunciou um pacote de medidas no último sábado (19), mas, mesmo assim, as associações dos militares mantiveram o movimento alegando que o "governo do Estado não abriu negociação e fez apenas o anúncio das medidas sem discutir com a categoria".
Segundo o governo, o pacote previa o envio das seguintes medidas para a Assembleia Legislativa: revisão da lei de promoção de praças da PM e do Corpo de Bombeiros, novo concurso público para o Corpo de Bombeiros, nomeação de delegados, escrivães e agentes da Polícia Civil, revisão nos valores das diárias operacionais para policiais, abertura de cursos para a Polícia Militar e Bombeiros para que a promoção dos praças possa acontecer, e uma força tarefa para que o estatuto do Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte possa ser enviado ao Ministério Público do Estado (MPE).
De acordo com o secretário de Segurança Pública, Elieser Girão, a Lei de Promoção de Praças será encaminhada para a Assembleia até o dia primeiro de maio deste ano.
"Da mesma forma, um novo concurso para praças e oficiais do Corpo de Bombeiros será lançado. Em relação à Polícia Civil foi determinado que sejam nomeados oito delegados, 13 escrivães e 31 agentes, também seguindo o trâmite na casa Legislativa.  No Corpo de Bombeiros, será encaminhada até o dia primeiro de maio a Lei de Segurança e Combate a Incêndios e Pânico, garantindo maior segurança aos estabelecimentos que dependem da vistoria do órgão", disse o secretário.
Há duas semanas, 23 barracas foram instaladas em frente à sede do governo do Estado, localizada no bairro da Candelária, em Natal, e os militares se reversam no acampamento.
Segundo a Associação dos Cabos e Soldados da PM, cerca de 2.000 militares estão no acampamento nesta manhã para apoiar os líderes do movimento durante a reunião que vai ocorrer entre o governo do Estado e a categoria, nesta terça-feira.
O governo do Estado informou que está aberto a negociações e que após a reunião de hoje deverá divulgar um balanço do que foi proposto aos militares.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Por meio de nota, o Governo da Bahia afirmou na noite desta quarta-feira (16) que as reivindicações das associações de policiais militares grevistas "ultrapassam o limite orçamentário do Estado".
Durante a tarde, associações de PMs entregaram um documento ao Comando da Polícia Militar, que intermediou a chegada dos itens até o governo estadual.
Também durante a tarde, o governador concedeu entrevista coletiva, afirmando ainda não ter visto o documento entregue, e avaliou a greve como "eleitoreira".
De acordo com o governo, os itens apresentados pela categoria, se atendidos, significariam um gasto de mais R$ 600 milhões por ano. “Essa nova pauta nos causa muita surpresa. Falamos que já estávamos no nosso limite e, hoje, recebemos a proposta com mais coisas inseridas. Esses pontos nos dariam um gasto anual de mais R$ 600 milhões. Consideramos isso um retrocesso”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, por meio de nota.
O governo ressalta que quer manter o diálogo aberto com a categoria. “Vamos ficar aguardando para que eles encaminhem uma proposta razoável. Esperamos isso rápido porque dependemos desta resposta para chegar a um consenso”, acrescentou o secretário.
Impasse
O reajuste nas Condições Especiais de Trabalho (CET) é o principal ponto de divergência entre policiais grevistas e governo do estado, que tentam negociar a finalização do movimento iniciado na Bahia, há um dia, nesta quarta-feira (16), segundo informa Marco Prisco, vereador filiado pelo PSDB que lidera o movimento.
"A questão remuneratória o governo não avançou. Queremos 90% para motorista e 80% para os policiais. Pode ter uma variação nisso sim. Agora é com o governo", diz. Prisco participa de nova reunião, na noite desta quarta-feira, com deputados estaduais, na Assembleia Legislativa e, em seguida, aconcete um encontro com o governador Jaques Wagner, na sede da Governadoria. O líder grevista informa que a categoria está aberta para acordo ainda nesta noite.
O governo explica que a CET é uma gratificação que atualmente vigora para oficiais e que os grevistas pedem que se estenda a todos do efetivo policial, informa o diretor de comunicação da PM, Gilson Santiago, que responde pelo governo. "Eles querem também que todo o reajuste que seja concedido aos policiais também seja concedido aos policiais inativos", explica.
Pauta ' (Foto: Henrique Mendes/G1)Pauta apresentada pelos grevistas à PM
(Foto: Henrique Mendes/G1)
Em relação à CET, o governo concordou em fazer alterações em reunião que antecedeu assembleia na terça-feira. Ficou acertado reajuste de 25% no valor da remuneração de policiais do administrativo; de 17% para 35% no valor para quem recebia reajuste; e os motoristas, que tinham 35%, ficarão com 60%. O código de ética e dos processos disciplinares, outros dois quesitos reinvindicados, também seriam revisados.
De acordo com Santiago, os grevistas pedem que o pagamento da Gratificação da Atividade Policial 5 (GAP-5), negociada em duas parcelas na greve de 2012, seja paga de forma integral e imediata, a partir do próximo vencimento. "Na realidade, o comando de greve quer um padrão remuneratório diferente do que temos hoje. Eles querem um subsídio, que faria com que todos ganhassem igualmente, soldados e oficiais. O soldado, na regra atual, na composição do subsídio, tem as gratificações. Eles querem que o subsídio seja implantado imediatamente e não esperar até novembro, março ou abril de 2015, como foi acordado".
Ele explica que a GAP-5 vai ser paga em duas partes, uma em novembro e outra em março ou abril de 2015. "Isso já foi objeto de negociação de 2012 e eles querem discutir isso novamente, só que com outro padrão. Eles já querem que seja paga essa GAP-5 no próximo mês e de uma vez só", ressalta.
Outros pontos da pauta de negociação apresentadas pelos grevistas são o aumento do auxílio alimentação para R$ 500 e 'anistia' a todos os participantes deste e do movimento de 2012, entre outros como a revisão do código de ética.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) declarou a ilegalidade da greve. De acordo com a decisão do desembargador Roberto Frank, os policiais militares devem retornar ao trabalho imediatamente. Caso os policiais não retornem ao trabalho, será aplicada multa diária de R$ 50 mil.
Lojas, bancos e shopping fecharam as portas em Salvador e a população, em geral, tem evitado sair às ruas.
Reforço na segurança
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informa que as tropas federais deslocadas à Bahia vão ser distribuídas em diversos municípios. Feira de Santana, Vitória da Conquista e Juazeiro, além de Salvador, também vivem mobilização da categoria. Cardozo aponta que as tropas são compostas por policiais militares, civis, bombeiros e peritos
A presidente Dilma autorizou o emprego das Forças Armadas na segurança pública por conta da diminuição do efetivo de PM nas cidades. Militares do Exército já são vistos nas ruas de Salvador. A PM informou que 85 viaturas, com 202 policiais, estão em atividade.
A previsão é a de que seis mil militares do Exército lotado na Bahia atuem no reforço, junto a cerca de três mil deslocados do Recife e de São Paulo, com mais três mil da Força Nacional. 
Greve de 2012
Marco Prisco foi o líder do movimento grevista de 2012, que durou 12 dias. Ele foi preso depois de um cerco do prédio da Assembleia Legislativa, onde os policiais acamparam, pelas tropas federais. No total, foram 12 mandados de prisão expedidos, motivados por conversas gravadas, reveladas pelo Jornal Nacional, que mostraram acertos para realização de ações de vandalismo emSalvador. No período, o aumento no número de homicídios foi de mais de 100%. Na ocasião, eles pediam o pagamento da Gratificação da Atividade Militar (GAP) 4 e a 5, além da não punição administrativa. Em outubro, Prisco foi o quarto vereador mais votado na capital baiana, eleito pelo PSDB.
Comando grevista da PM baiana apresenta propostas para o coronel Alfredo Castro (Foto: Henrique Mendes/G1)Comando grevista da PM apresenta propostas para o coronel Alfredo Castro no início da tarde desta quarta

Após prisão de Prisco, Capitão Tadeu conclama nova paralisação da PM na Bahia


                                   Após prisão de Prisco, Capitão Tadeu conclama nova paralisação da PM na Bahia O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) emitiu em suas redes sociais uma moção de repúdio a prisão do vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB), líder da greve da PM na Bahia, e conclamou a tropa para que "suspenda as atividades imediatamente até que o governo providencie a soltura de Prisco". A assessoria de Tadeu confirmou a veracidade da nota publicada no Facebook e disse que o deputado estava em Jacobina quando soube da prisão, mas já está em deslocamento para Salvador, onde pretende assumir o comando da greve. O Bahia Notícias entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, que informou que, por enquanto, não vai tomar nenhuma posição sobre o caso. 
Veja a íntegra do moção de repúdio do deputado Capitão Tadeu, expedido pelo gabinete na AL-BA :
 
"Mesmo após Marco Prisco, vereador de Salvador, ter assinado um acordo aceitando o final da greve, contrariando inclusive parte da tropa, o governo mais uma vez trai a boa vontade dos policiais e bombeiros militares e manda prender Prisco. A prisão ocorre na data que os cristãos comemoram a Sexta-Feira Santa, um dia após o acordo que pôs fim à greve, caracterizando um ato de traição do governo para com os policiais militares. Dessa forma, neste momento, por exigência dos policiais e bombeiros militares, saio da condição de moderador do movimento reivindicatório e assumo a liderança do mesmo. Assim sendo, conclamo toda a tropa para suspender as atividades IMEDIATAMENTE até que o governo providencie a soltura de Prisco.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

GREVE Polícia Militar do Maranhão

A situação da Polícia Militar maranhense não está boa. A categoria decidiu em Assembleia pela realização de um movimento grevista, em protesto contra as atuais condições de trabalho. Uma das lideranças envolvidas no movimento é o comandante geral recém-exonerado, que segundo a imprensa teria saído do cargo após criticar o governo Roseana Sarney. Entendam o caso na voz do Coronel PMMA Melo:

Fonte:  
O blog Marrapá deu uma noção do que a tropa reclama:
“Desde a noite ontem os policiais militares resolveram entrar em greve e estão ocupando a Câmara Municipal de São Luís. O movimento de paralisação dos PMs também está organizado em outras cidades do estado. Policiais de Imperatriz, Timon, Caxias, Bacabal, Matões, Parnarama também aderiram ao movimento que tem como uma das principais reivindicações a melhoria das condições d trabalho.

O próprio comandante geral da PM, Coronel Zanoni Porto já admitiu em conversar com oficiais a situação precária das condições de trabalho oferecidas aos PMs principalmente no interior do Maranhão. Os coletes a prova de bala e as munições estão com o prazo de validade vencidos e faltam até mesmo armamento e fardas.

Os PMs também pedem a implantação de um reajuste de 18%, mesmo percentual que foi concedida a outras categorias de servidores e além de mudanças nos critérios de escalonamento, promoção e jornada de trabalho.

Esta é segunda greve de PMs ocorrida no quarto mandato da governadora Roseana Sarney, a primeira paralisação da categoria aconteceu em 2011, quando na ocasião foi ocupado o prédio da Assembleia Legislativa.

O Maranhão tem o menor efetivo de policias do país e em algumas cidades do interior as condições de trabalho são inexistentes o que é reconhecido pelo próprio comandante geral da corporação. No áudio da conversa que ele teve com oficiais e foi divulgada pelo blog do Gilberto Lima, o comandante geral da PM ao relatar a situação que presenciou no interior do Estado afirmou: “São PMs sofridos, sem colchão, sem alojamento, sem nada. Não posso admitir que o PM fique sem viaturas. Estou mandando consertar muitas delas. Espero que o governo não olhe pra gente só como máquina, mas como pessoa”.

Greve sempre gera transtorno a todos, mas nem sempre os governos estão muito preocupados com isso. Parece ser o caso do governo maranhense. Que a serenidade e a boa vontade das partes tome conta do processo visando o melhor entendimento possível.

Reunião na SSP, para cobrar melhorias no Projeto de Modernização da PM

DOS SANTOS BABY 16 BPM 

Reunião na SSP hoje pela manhã, para cobrar melhorias no Projeto de Modernização da PM. Todas as associações, o Observatório da Cidadania e a UPPOL estão unidas. É isso que a tropa quer - UNIÃO. E está ocorrendo. Tenha certeza.




Coronel Melo é preso por participar da greve dos policiais

DOS SANTOS 16 BPM - GREVE NO MARANHÃO

O coronel Melo, um dos líderes do movimento grevista dos policiais militares, acabou de ser preso esta manhã na Câmara Municipal.

A prisão foi realizada pelo coronel Ivaldo com o apoio da tropa de choque, que aproveitou que os grevistas deixaram a Câmara para protestar nas ruas do centro da capital, para prender Melo que estava sozinho na Câmara Municipal, onde estão aquartelados.
Melo tem se posicionado publicamente contra a política de segurança do governo Roseana, que reduziu o prazo de formação dos concursados, dentre outras.
A atitude do comando da PM deve acirrar ainda mais o clima entre os grevistas e o governo do Estado.

E o pior: quem paga o preço é a população.

Garis conseguem reajustes e protetor solar em conciliação, no Recife Salário aumentou para R$ 740,53 e tíquete-alimentação para R$ 375.

"  QUERO AQUI PARABENIZAR O MOVIMENTO DOS GARIS QUE MOSTRARAM FORÇA E CONSEGUIRAM AS SUAS REIVINDICAÇÕES TÍQUETE ALIMENTAÇÃO DE 375 REAIS E PROTETOR SOLAR E FICO PENSANDO E NOS POLICIAIS E BOMBEIROS 154 REAIS ETAPA ALIMENTAÇÃO 85 REAIS GRATIFICAÇÃO DE MOTORISTA RISCO DE VIDA 450 REAIS SALARIO QUE NÃO CHEGA A TRÊS SALÁRIOS MÍNIMOS .  "

Horas de trabalho parado, durante movimento, não serão descontadas.
Veja mais Aqui: G1

Onde O Blog do SD baby Ja Foi Visto No Mundo!!!