A década de 70 ficou marcada nas mentes dos pernambucanos as grandes cheias que invadiram às ruas da nossa capital, muitos Recifenses viveram esse drama.
Um evento climático histórico e triste - Recife 1975
19 de julho de 1975: Chuvas causam calamidade no Recife Uma das mais intensas ondas de ar frio do século passado resultou em eventos de precipitação extrema em partes do Brasil, incluindo Recife.
"Mais de 1 milhão de pessoas foram atingidas pela inundação da bacia do Capibaribe, onde as águas comemçam a baixar, deixando ver milhares de casas abandonadas, árvoeres e redes elétricas derrubadas e animais mortos. Cadáveres cobertos de lama e sem identificação estão sendo encontrados em alguns pontos do bairro da Estrada dos Remédios" (Jornal do Comércio) .
A Estrada dos Remédios, na década de 70 |
Cheia 1975- Sport Clube do Recife |
Estádio José do Rego Maciel - Arruda, 1975 |
Ilha do Retiro, 19 de julho de 1975 |
Este episódio ficou marcado na história da climatologia com uma das mais intensa incursão de ar frio na América do Sul, no qual a massa de ar frio atravessou a linha do Equador, chegando ao Hemisfério Norte (o registro da mais intensa foi em 1955). As temperaturas diminuiram significativamente em grande parte do Brasil, com valores menores que 10o C no Brasil central (por exemplo, Cuiabá 5oC), com episódios de geadas negras nos dias anteriores (dinâmica da massa de ar) sobre o Paraná, dizimando os cafezais, de maneira que a cafeicultura migrou para regiões menos úmidas, como Minas Gerais e Bahia após este episódio e as perdas históricas por ele causadas.
Por ano temos poucos episódios de áreas de transição entre massas de ar polar e tropical que chegam até Recife, diferente do que se pensava no passado, ou seja, são poucas as frentes frias que chegam até a capital pernambucana. Na maior parte as pertubações atmosféricas causadas pelo avanço destas frentes em direção ao norte, são as responsáveis por episódios de chuva, e não a frente fria em si. No entanto, este episódio de 1975 fica registrado como um destes raros eventos climáticos. Geralmente as frentes chegam a "morrer" na Bahia, conhecida na climatologia como "cemitério das frentes". Esta, veio a falecer na Paraíba, mostrando a intensidade desta alta pressão, impulsionando o ar frio e seco.
Por ano temos poucos episódios de áreas de transição entre massas de ar polar e tropical que chegam até Recife, diferente do que se pensava no passado, ou seja, são poucas as frentes frias que chegam até a capital pernambucana. Na maior parte as pertubações atmosféricas causadas pelo avanço destas frentes em direção ao norte, são as responsáveis por episódios de chuva, e não a frente fria em si. No entanto, este episódio de 1975 fica registrado como um destes raros eventos climáticos. Geralmente as frentes chegam a "morrer" na Bahia, conhecida na climatologia como "cemitério das frentes". Esta, veio a falecer na Paraíba, mostrando a intensidade desta alta pressão, impulsionando o ar frio e seco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário