Quem está nas ruas? os policiais militares ou o Governador?

                                    
Somente você, policial militar, sabe o que é trabalhar para garantir a segurança do nosso estado. Você é quem se arrisca, diariamente, para cumprir o seu dever. O coordenador da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE), Renílson Bezerra está preocupado com as declarações do Governo do Estado e com o afastamento de policiais militares após confronto com manifestantes durante os protestos de 7 de setembro. Ele orienta a tropa para que não mude a sua postura de trabalho.
“As manifestações podem até ser legítimas. Mas não estão acontecendo de maneira tranquila. Na verdade, o policial militar é quem vem sendo o alvo nos momentos de conflitos. Cada vez mais as atitudes das autoridades pernambucana deixam os PMs desestimulados. Se o Pacto pela Vida vem evoluindo é graças à nossa dedicação e empenho. E o que temos recebido em troca?”, questiona Renílson.  

Segundo ele, os policiais militares não têm mais a devida garantia de um Seguro de Vida. “Nossas famílias estão vulneráveis, desprotegidas. Todos os dias, vamos às ruas e não sabemos se voltaremos para casa. Diárias estão atrasadas. Carga horária de trabalho excessiva. Afinal, quem está nas ruas  dando à vida em defesa da sociedade pernambucana? Os policiais militares ou o Governador?”, questiona Renílson.

Luta pela PEC 300 continua: diretores da ACS – PE já estão em Brasília (DF)

                     Diretores da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE) já estão no Congresso Nacional, em Brasília (DF), para acompanhar de perto a luta pela aprovação da PEC 300 e os trabalhos da Comissão de Negociação.
O coordenador Renílson Bezerra e os diretores Luiz de Melo e Romero Galindo foram recepcionados por lideranças de São Paulo, incluindo o Subtenente Clóvis, idealizador da proposta para a implantação de um piso salarial nacional e um dos integrantes da Comissão.
E ainda o vereador da cidade Patos (PB), Sgt. BM Tonho Nascimento (PV/PB). Haverá uma reunião às 17h com os líderes integrantes da Comissão e a expectativa é de que hoje seja divulgada a data para votação da PEC. A luta pela PEC 300 já dura cinco anos,
                                                                                                     Por: Paula Costa | Jornalista

Diretores da ACS - PE com líderes de São Paulo e Paraíba

Aposentados poderão voltar à ativa graças a mudança na idade limite (compulsória)

        Você está na Reserva Remunerada e quer voltar à ativa? Se você tem menos de 54 anos de idade, isso é possível. Procure a sede da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados (ACS – PE) para que o Departamento Jurídico possa tomar as devidas providências.
    É que a nova lei da denominada compulsória aumentou a idade ou o tempo de permanência do militar estadual no serviço ativo. Antes a idade limite para soldados, cabos e 3º sargentos PM ou BM, era de 51 anos. Com a redação nova, tal limite passa para 54 anos.
Para buscar o benefício, basta que, da data da aposentaria até a sanção da nova lei, tenha transcorrido um prazo máximo de doze meses. 
     Sendo assim, aqueles que foram alcançados pela redação anterior do Art 90, inciso I, alínea “d”, da Lei nº 6.783/74, podem retornar ao serviço ativo, revogando a Portaria –Funape, que concedeu a aposentadoria. 

Militares agradecem ao governador por equiparação no risco de vida (Acre)

Pagamento da gratificação faz parte da valorização das polícias, disse o governador 

Soldados, sargentos, tenentes, coronéis. Não importa mais a patente: a gratificação do risco de vida será paga de forma igual para todos os níveis da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. O governador Tião Viana recebeu uma homenagem das tropas na manhã  desta quarta-feira, em reconhecimento ao esforço do governo de garantir o benefício para a categoria. A equiparação começa a ser paga de forma escalonada a partir do salário referente ao mês de agosto, e até março do próximo ano a equiparação estará concluída.
“Estamos dizendo sim à valorização dos policiais e ao fortalecimento da sociedade de paz, de valores éticos, nos quais as condições de trabalho estejam cada vez mais próximas da visão de dignidade de cada profissional. Esse aumento do risco de vida chega a custar anualmente quase R$ 50 milhões no orçamento. Nós fizemos isso porque acreditamos na gratidão que vocês merecem, por colocar em risco a vida todos os dias”, disse o governador Tião Viana.
A lei 1.631, de 4 de março de 2005, instituiu a gratificação por risco de vida aos policiais militares e bombeiros, que não se incorpora aos vencimentos ou proventos, para todos que estiverem exercendo atividade perigosa no exercício das funções. Segundo o comandante da Polícia Militar, coronel José Reis Anastácio, o menor valor era pago aos soldados (R$ 207), que agora passam a receber a mesma gratificação destinada aos coronéis (R$ 914), “o que é uma grande motivação para as tropas e o reconhecimento do governo do Estado ao trabalho que prestam”.
“Hoje, as entidades que representam o sistema de segurança, junto com os comandantes, estão fazendo essa homenagem em reconhecimento a esse grande avanço que foi a implementação do risco de vida. Isso representa mais de 30% no salário, principalmente dos soldados. Significa um dos melhores salários do Brasil. É uma forma de mostrar a importância que o governo dá para a segurança pública”, observou o deputado Jamyl Asfury.
O sargento José Pires, representante dos aposentados e pensionistas, foi uma das lideranças que lutou para incorporar novamente a gratificação do risco de vida para os inativos, direito que havia sido retirado da categoria. “Quem nos ajudou a rever esse direito foi o senador Tião Viana, que ajuda a nossa categoria de longa data. Se não fosse isso, hoje nós não teríamos direito a essa equiparação, e essa vitória significa muito, principalmente para nós, que nesta idade temos mais necessidades, compramos muitos remédios”, comentou.
Rosildo Vasconcelos, sargento da Polícia Militar, agradeceu ao governador em nome da tropa: “Era um sonho muito desejado ao longo do tempo, e muitos dos nossos não tiveram o privilegio de receber esse beneficio em vida. Essa equiparação do risco de vida é muito bem-vinda. O mesmo que o coronel ganha nós também iremos ganhar. É um sentimento de dever cumprido e de reconhecimento”, disse.

A gratificação do risco de vida será paga de forma igual para todos os níveis da polícia militar e corpo de bombeiros (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Para Isaque Ximenes, presidente da Associação dos Militares do Acre (AME-AC), essa questão era um anseio de muito tempo para a categoria. “É uma vitória principalmente para o soldado e terceiro-sargento, que serão os maiores beneficiados. Essa equiparação é a correção de uma injustiça do passado que soa como um processo de valorização. E governador já se comprometeu trazer outros benefícios, as portas estão abertas.

Em seu discurso, o governador Tião Viana se comprometeu lutar por novos benefícios para a categoria, entre eles a reforma dos pelotões, que ainda não foi possível por falta de orçamento, a melhoria da academia militar, equiparando os equipamentos aos das grandes academias particulares, e a implantação de uma escola militar.

“Não era uma questão de diferenciar os valores relacionados ao valor da vida, mas era um efeito de vencimentos. Era uma distorção que precisava ser corrigida, e hoje a gratificação está equiparada para todos os oficiais. É uma vitória, e hoje representou um momento ímpar na segurança pública: as representações de classe fazendo um ato de agradecimento à decisão do governador em equiparar o risco de vida”, comentou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Flávio Pires.

Também participaram da homenagem a chefe do Gabinete Civil, Márcia Regina, e o secretário de Segurança, Ildo Reni Graebner, além de outras autoridades da área de segurança pública.