sábado, 6 de agosto de 2011

Militares holandeses participam pela primeira vez de parada gay em Amsterdam

Militares uniformizados participaram pela primeira vez da parada gay de Amsterdam, que neste sábado levou às ruas da cidade holandesa uma multidão com muitas fantasias e, em alguns casos, poucas roupas. Uma embarcação patrocinada pelo ministério da Defesa navegou entre outras cerca de 80 que coloriram o canal Prinsengracht, ao som de músicas que animavam os participantes.
Acompanhada por milhares de pessoas nas margens do canal, a parada inaugurou um festival que terá quase 300 eventos e festas ao longo do fim de semana. As brincadeiras incluem a popular "Olimpíada Drag Queen", com provas como lançamento de bolsas.
Ativistas britânicos e americanos também estavam junto com generais e oficiais de alto escalão - alguns gays, outros apenas mostrando solidariedade. Ao todo, eram cerca de 80 autoridades militares e civis no barco do ministério da Defesa.
Diferentemente dos militares dos EUA - que só puderam passar a declarar abertamente a opção sexual com o fim da política do "Don′t ask don`t tell" -, os gays servem abertamente nas Forças Armadas holandesas desde 1974, e por 25 anos tiveram um departamento para cuidar de seus interesses - a Fundação dos Homossexuais nas Forças Armadas.
Porta-voz diz que de 6% a 8% dos militares holandeses são homossexuais
Ainda assim, militares gays disseram que ter a participação de oficiais na parada de Amsterdam "é um grande passo adiante" em um país já acostumado à igualdade sexual. Durante anos, a Fundação não teve permissão para se juntar ao evento. Nos últimos dois anos, porém, militares foram autorizados a participar em barcos de outras organizações.
" Os líderes políticos achavam que não era apropriado usar uniforme nesse tipo de parada", disse o major Peter Kees Hamstra, porta-voz da Fundação. "Isso mostra a todo mundo que o clima está mudando".
Segundo o porta-voz, entre 6% e 8% dos militares holandeses são homossexuais, o que corresponde à proporção observada na população em geral. Apesar da reputação de país liberal, a Holanda também registra casos de preconceito sexual nas fileiras militares.
" É incrível estar aqui", disse o ex-tenente do Exército americano Dan Choi, que foi demitido no ano passado por violar a antiga política do "Don`t ask don`t tell", que impedia os militares de revelarem sua opção sexual, mas garantia que pudessem ser contratados sem que serem perguntados sobre o assunto.





        

                       Fonte:DiariodePernambuco

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